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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Vinícios é cultura.

A eternidade dos 100 anos de Vinícius de Moraes

Vinícius de Moraes marcou fundo a cultura e, mais do que isso, a alma brasileira.Um de nossos maiores poetas, Carlos Drummond de Andrade, afirmou: “Eu queria ter sido Vinícius de Moraes. Foi o único de nós que teve vida de poeta, que ousou viver sob o signo da paixão".  Esta é uma homenagem a Vinícius de Moraes, que,se estivesse vivo, completaria 100 anos em 19 de outubro. Parafraseando um de seus versos mais famosos, o escritor, se não chegou a ser imortal, foi infinito enquanto vivo. 

“Um poeta completo”.

Ao longo de seus 66 anos de vida, Vinícius de Moraes destacou-se de muitas formas e para muitos públicos. O carioca passou pela literatura, teatro, cinema e música. Bacharel em Letras, também se graduou em Direito. Foi escritor, dramaturgo, letrista, poeta e diplomata.

O “poetinha” – como ficou conhecido – foi criado em um ambiente musical.  A vocação artística foi demonstrada desde cedo. Publicou o primeiro livro – “Caminho para a Distância” em 1933, quando tinha 20 anos. Um texto sério, que nada se assemelha com o jeito boêmio e descontraído que o marcaria décadas depois. 

A coisa mais notável é que no começo da carreira ele era um poeta filosofante, metafísico e publicou livros naquele clima dos poetas católicos do Rio de Janeiro.  Mas depois ele fez algo que ninguém esperava: uma conversão em direção a uma linguagem diferente. E virou letrista. Considerado um dos maiores sonetistas do Brasil, Vinícius de Moraes é autor de estrofes que até hoje embalam casais e paixões. O apaixonado Vinícius casou-se nove vezes e teve cinco filhos. Ele cantou muito os vários estados de paixão, de enamoramento. Não era um poeta do cotidiano.


Enfim, Vinícios é cultura, e cultura brasileira. 




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