Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante – o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. Os adolescentes Hazel e Gus gostariam de ter uma vida normal. Os dois são bem jovens, mas se o câncer do qual padecem lhes ensinou alguma coisa, é que não há tempo para lamentações, pois, se aceitamos ou não, só existe o hoje e o agora.
"Ou as páginas não estavam ali ou eu estava esquecendo de proucurar em algum lugar. Talvez ele as tivesse deixado para mim no hospital, mas, se fosse esse o caso, elas com certeza foram jogadas fora depois da morte dele."
Como de costume me apaixonei por essa obra, adoro os livros do John. Confesso que no inicio pensei em parar com a leitura, me pareceu inicialmente muito deprimente, por sorte decidir continuar por mais algumas páginas, e depois... Não consegui parar. Foi uma leitura rápida porque eu queria muito saber o final. Indico esse livro para quem ama romances (como eu). A obra apresenta uma linguagem simples e um vocabulário bem adolescente, com muitos diálogos. O livro é rico em detalhes médicos (já que conta a historia de uma paciente terminal). Fiquei um pouco frustrada no final, eu esperava mais (não só eu, outros leitores também). De qualquer forma, deixou gosto de "quero mais", eu gostaria muito que existisse uma segunda parte. A editora fez um ótimo trabalho na revisão da obra, além da diagramação que também foi excelente.
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Categoria: Melhores
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